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elano53

Após saída dos americanos, Amil piorou atendimento?


Segundo o Itaú BBA, a Amil conseguiu reduzir sua taxa de sinistralidade de 103,7% para 78,7% nesse período. Isso quer dizer menor utilização dos serviços assistenciais.


Assim, vários analistas indicam que a empresa vai terminar o ano com resultado financeiro positivo, após longo período de prejuízos.


Mas a pergunta do consumidor é a seguinte: do ponto de vista assistencial, isso é bom ou ruim?


Em conteúdo denominado "A mágica da Amil", a jornalista Karen Couto, do O Bastidor, revela questões que realmente apontam dúvidas se essa nova performance da Amil é saudável para beneficiários e prestadores.


Para o presidente do Instituto Segurado Seguro, Sandro Raymundo, não há uma fórmula mágica para reduzir o índice de sinistralidade neste patamar de 25% em tão pouco tempo. Ainda mais, causa estranheza a empresa não querer falar da melhoria dos seus números. “As operadoras de saúde não podem simplesmente repassar essa sinistralidade ao beneficiário através de reajuste das mensalidades. Se houve uma melhora nesse patamar, é porque, em tese, deve ter melhorado sua gestão. Essa informação poderia ser, inclusive, utilizada como publicidade”, afirma Raymundo.


Essa ponderação foi lançada num contexto em que, enquanto o índice de sinistralidade da Amil reduz, desde agosto suas redes sociais estão com comentários fechados após enxurrada de críticas. Neste ano, a operadora foi uma das 20 notificadas pela Senacon por estar rescindindo contratos de forma unilateral.


Diante da falta de transparência, Raymundo não descarta a possibilidade da sinistralidade ter melhorado em razão do descredenciamento de prestadores, cancelamento de clientes, negativas de autorização em procedimentos, assim como de reembolsos.


No ranking de reclamações feitas na Agência Nacional de Saúde Suplementar, a Amil está em 4ª lugar, ficando atrás apenas do Bradesco Saúde, Unimed RJ e NotreDame. Dados da Secretaria Nacional do Consumidor revelam que a maior parte das queixas registradas no consumidor.gov é sobre demandas não resolvidas, reembolsos e negativa de cobertura, principalmente devido a descredenciamento na rede. 


Será que as recentes mudanças da Amil vão reforçar a máxima de que "nem tudo é o que parecer ser"? Aguardemos mais um pouco.


Com informações do O Bastidor, Elano Figueiredo.

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