Nos últimos cinco anos, o setor da saúde suplementar viu encolher em 3,3% o número de operadoras de saúde, saindo de 631 em 2019 para 610 em junho deste ano. Quando comparado a junho de 2023, a redução foi de 1,61%.
Porém, apesar da queda no número de operadoras de saúde, a oferta de planos de saúde de cobertura médico-hospitalar disponíveis para comercialização mostra uma tendência de ampliação nesse tempo. Segundo os dados do painel da ANS, ele saltou de 15.370 em junho de 2019 para 18.378 planos em junho deste ano, o que reflete uma tendência de recuperação do setor.
“Diminuição de operadoras é esperado pelo Regulador. Quanto menos, melhor de regular. Mas a ANS deveria levar em conta o regionalismo no Brasil. Tem lugar que praticamente não existe mais concorrência e aqui o crescimento deveria ser estimulado. Isso é preocupante”, avalia o advogado especialista em sistemas de saúde Elano Figueiredo.
O crescimento do volume de planos por município nos últimos 12 meses foi impulsionado por planos coletivos empresariais (8,9%) e planos individuais (7,1%), enquanto planos coletivos por adesão tiveram queda de 9,4%. É a primeira vez nos últimos cinco anos em que se observa crescimento na quantidade de planos individuais ofertados em média por município.
Excelente matéria. Conteúdo objetivo e prático. Parabéns.
Também acho que a redução do número de Operadoras (embora tenha aumentado o número de planos), não é bom para o associado, em suma, para o povo. Realmente significa menor concorrência, com consequente aumento das mensalidades, e, quiçá na qualidade dos serviços, por força de "congestionamento", já que em menor número as Operadoras tentarão "abarcar o mundo com as pernas".