Podemos acompanhar várias manchetes de pacientes agredindo médicos e enfermeiros, quebrando consultórios. Não é justificável, mas sabemos exatamente porque acontece.
Como em qualquer profissão, na medicina temos profissionais com mais e menos paciência, com melhor e pior trato, com melhor e pior nível de comunicação. E temos alguns que realmente são maus profissionais, mal remunerados, sem qualquer carisma, que estão trabalhando infelizes.
Cátia, uma paciente que me procurou, foi muito mal atendida na UBS de Bonfim Paulista pela Dra. Marianna. A médica se negou a consultá-la, após uma espera de mais de 30 dias na fila por esse momento, com problemas de ansiedade e insônia.
Muitos perdem o controle numa situação dessas. Mas Cátia escolheu uma orientação que surtirá efeito verdadeiramente eficaz, então sustentou o equilíbrio psicológico e partiu para as providências.
O ato 1 deve ser acessar o site do Conselho de Medicina da sua região e verificar como protocolar uma denúncia ética. A entidade vai investigar o comportamento do profissional.
O ato 2, denunciar na ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, para que o assunto chegue até o gestor da unidade.
E o ato 3, denunciar ao SUS, para que a Federação tenha conhecimento da qualidade de atendimento e cobre da Prefeitura e do Estado uma medida.
Se o problema for numa entidade privada de saúde, o caminho é o mesmo. Denúncia no CRM, no hospital ou estabelecimento em que foi atendido e no plano de saúde. A ouvidoria é o melhor caminho.
Essas medidas devem ser tomadas em conjunto. Uma só pode não ser suficiente. E precisam ser acompanhadas com persistência.
Assim, independente da providência para superação do seu problema individual, o paciente ajudará a que um outro não sofra o mesmo. Contribuirá com a qualidade da saúde.
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