Rubens Carlos de Oliveira Jr. e Eroaldo Oliveira, Presidente e CEO da Unimed Cuiabá entre 2019 e 2023, estão entre os alvos da Operação Bilanz, que investiga um rombo de R$ 400 milhões na cooperativa de saúde, em Mato Grosso e Minas Gerais.
Segundo a PF, os alvos são investigados por suspeita de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, durante sua gestão.
Em uma revisão nas contas da cooperativa, uma série de inconsistências e irregularidades foram identificadas pela atual administração.
O achado mais relevante foi o balanço contábil de 2022, que teria sido “maquiado”. Segundo a investigação, o balanço inicialmente apresentava saldo positivo de R$ 370 mil, e que após auditoria demonstrou inconsistências de R$ 400 milhões.
Dentre os problemas elencados estão contratos irregulares, antecipação de pagamentos de forma indevida, relação desigual com fornecedores, aquisições e construção de obras sem a autorização em assembleia geral, entre outras muitas questões que colocaram a conta da cooperativa em estado alarmante.
A reportagem tentou falar com a defesa de Rubens, que por ora não quis se manifestar.
Estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Como parte das medidas investigativas, o MPF requereu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados.
A Justiça Federal autorizou as medidas solicitadas e, ainda, decretou a prisão temporária de seis investigados, todos ex-administradores e prepostos da entidade.
As diligências estão sendo cautelosamente executadas pela Polícia Federal nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais.
O Justiça e Saúde tem constantemente alertado para os resultados e as práticas de gestão das Unimeds. O cerco está fechando para esses administradores. Os demais que se preparem.
Deve ter muita gente sem dormir por aí...
Com informações do G1 e do MidiaNews, Elano Figueiredo.
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