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Projeto que altera Lei dos Planos de Saúde avança na Câmara

Entre as principais modificações, o PL proíbe as operadoras de cancelarem unilateralmente os planos de saúde em situações de emergência ou urgência, independe do tipo de contrato.
Comissão aprovou, semana passada, PL que altera Lei dos Planos de Saúde

Enquanto a instalação de uma CPI para apurar os casos recentes de rescisões unilaterais em planos de saúde coletivos segue sem avançar, o PL 1670/24, que trata, entre outros tópicos, também dessa temática, com modificações relevantes na Lei dos Planos de Saúde, avança nas comissões da Câmara dos Deputados.


Na semana passada, por exemplo, o PL de autoria do deputado Jonas Donizette foi aprovado com parecer favorável pelo relator, o deputado Gilson Marques, na Comissão de Defesa do Consumidor.


Entre as principais modificações, o PL proíbe as operadoras de cancelarem unilateralmente os planos de saúde em situações de emergência ou urgência, independe do tipo de contrato. Além disso, garante que só será possível a operadora rescindir o contrato em caso de inadimplência do consumidor por mais de 90 dias, após comunicação prévia ao usuário.


Agora, o PL 1670/24 vai ser analisado pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois de passar por essas duas comissões, seguirá para votação em plenário. Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada não apenas na Câmara, como também pelo Senado.



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1 Comment


Boa notícia. Pelo que entendi, só após 90 dias de atraso na mensalidade do Plano, a Operadora pode rescindir UNILATERALMENTE. Acho super razoável, diria que até 60 dias já estaria de bom tamanho. Temos sempre que ver os 2 lados. Se apertar muito, "quebra" a Operadora. Nenhum empresário arriscará seu dinheiro se não tiver um retorno (lucro) razoável. O que o Poder Público deve coibir são os excessos, fruto da ganância de alguns empresários. Mas esse controle não parece difícil porque aritmético, é questão de planilha entre custo x benefício. Havendo esse controle justo acaba a "guerra" entre consumidor x empreendedor. Quem não ´puder arcar, vai pro SUS, simples assim. Cabe ao Governo e não ao Empresário atender essa pa…

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