Em meio ao acirramento político provocado pela suspensão das Emendas Impositivas feito pelo ministro Flávio Dino, na última quarta-feira (14), o presidente da Câmara, Arthur Lira, enfrenta mais uma pressão do magistrado.
Ele tem até a próxima sexta-feira (23) para justificar ao STF o motivo de ainda não ter instalado a CPI dos Planos de Saúde. Mesmo antes do recesso parlamentar, o relator do processo, o deputado Aureo Ribeiro, já havia colhido 310 das 136 assinaturas necessárias para dar início às investigações contra os planos de saúde.
No foco principal do pedido de investigação, solicitada através de ação no STF impetrada pela Associação Nenhum Direito a Menos (Anedim), os recentes cancelamentos unilaterais por parte das operadoras que atingiram centenas de beneficiários sem qualquer comunicado prévio.
De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, publicadas hoje, caso Flávio Dino obrigue Lira a abrir a CPI contra os planos de saúde, o presidente da Câmara pode, em represália, pautar para votação a CPI do Abuso e Autoridade, que mira exatamente a conduta de membros do Judiciário brasileiro.
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